Prefiro balançar a fazer balanços!
Não sou algo resetável
As experiências ficam impressas em cada parte, em cada órgão, em cada respiração
revivê-las na mente não faz o aprendizado ser maior
Foi! Passou! Sei o que vivi e aprendi...pensar não me faz saber mais, me faz ter dor de cabeça!!!
Não quero! Não me forcem com esse calendário a fazer balanços...
Quero balançar, com frio na barriga e vento na cara
Balançar no balanço com alegria de criança!
O hoje me basta e, apesar dos sonhos, quero balançar e ficar.
Que a gente seja mais presença balançante do que ideias balançadas...péssima frase mas também não me importa.
Quero ser péssima com permissão.
Quero ser!!!
domingo, 27 de dezembro de 2015
domingo, 6 de dezembro de 2015
Março de 2015.
Chove na casa amarela.
Uns dormem, outros tentam dar sentido às suas ideias...sempre tantas, sempre tão confusas...
Em agosto do ano passado, morar passou a ter sempre a companhia do sol. Uma árvore na janela foi o que tornou mais forte a escolha por esse teto, sem falar do quintal e das grades da janela com ar de anos 50.
Junto do sol muitas expectativas se construíram. Um horta no quintal, papel de parede, rede, sofá feito por nós...e uma lista com dezenas de itens. Queríamos muito que nossa casa fosse assim...com a nossa cara já que nesse mundo tudo tem uma identidade.
Mas eis que começa a pingar a primeira goteira...eis que começa a não pintar mais aquele trampo...eis que a vida passa a ser setorizada, e viver na maioria das vezes é priorizar o que te possibilita o mínimo de dignidade. As contas chegam e o desejo de um sofá assim-assado acaba tendo que esperar mais um pouco... O que te faz, de maneira dura, lembrar o que você já sabia, o que você sempre soube: que onde tem amor, parceria, vida! ter um sofá, uma parede pintada ou sei lá o quê, que nos fazem acreditar ser importante, é mero detalhe...isso a gente arruma, descola, ganha, compra...mas ter alguém pra dividir a sala vazia da casa amarela, achando graça de tudo isso, e criticando o modo de vida que nos forçam acreditar ser o melhor é raro porque precisa ter coragem. É preciso ser quem se é, não o que esperam...É preciso assumir que ter uma casa nossa cara é ter uma sala vazia...é deixar a roupa três dias tomando chuva no varal...enquanto a gente deita e se ama, porque no tempo que nos sobra nesse furacão de vida a qual não conseguimos estar fora, preferimos o ócio, os prazeres!
(Legenda de 6 de dezembro de 2015: Texto não pronto, salvo como rascunho do blog, mas que decidi publicar. E vivam as incompletudes!!!)
Chove na casa amarela.
Uns dormem, outros tentam dar sentido às suas ideias...sempre tantas, sempre tão confusas...
Em agosto do ano passado, morar passou a ter sempre a companhia do sol. Uma árvore na janela foi o que tornou mais forte a escolha por esse teto, sem falar do quintal e das grades da janela com ar de anos 50.
Junto do sol muitas expectativas se construíram. Um horta no quintal, papel de parede, rede, sofá feito por nós...e uma lista com dezenas de itens. Queríamos muito que nossa casa fosse assim...com a nossa cara já que nesse mundo tudo tem uma identidade.
Mas eis que começa a pingar a primeira goteira...eis que começa a não pintar mais aquele trampo...eis que a vida passa a ser setorizada, e viver na maioria das vezes é priorizar o que te possibilita o mínimo de dignidade. As contas chegam e o desejo de um sofá assim-assado acaba tendo que esperar mais um pouco... O que te faz, de maneira dura, lembrar o que você já sabia, o que você sempre soube: que onde tem amor, parceria, vida! ter um sofá, uma parede pintada ou sei lá o quê, que nos fazem acreditar ser importante, é mero detalhe...isso a gente arruma, descola, ganha, compra...mas ter alguém pra dividir a sala vazia da casa amarela, achando graça de tudo isso, e criticando o modo de vida que nos forçam acreditar ser o melhor é raro porque precisa ter coragem. É preciso ser quem se é, não o que esperam...É preciso assumir que ter uma casa nossa cara é ter uma sala vazia...é deixar a roupa três dias tomando chuva no varal...enquanto a gente deita e se ama, porque no tempo que nos sobra nesse furacão de vida a qual não conseguimos estar fora, preferimos o ócio, os prazeres!
(Legenda de 6 de dezembro de 2015: Texto não pronto, salvo como rascunho do blog, mas que decidi publicar. E vivam as incompletudes!!!)
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