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sábado, 18 de fevereiro de 2012

{vi-vendo} coisas que valem a pena ver!

"Luis Antonio - Gabriela", espetáculo teatral da Cia Mungunzá
    Quando folheamos algum dos inúmeros cadernos culturais que circulam por São Paulo, vemos milhares de opções de peças teatrais saltarem aos nossos olhos e automaticamente nos vem a questão: mas o que assistir?! 
    Não costumo usar da tática do "uni duni tê" para esse tipo de coisa. Quando decido por assistir um espetáculo, ou até mesmo um filme, são várias as coisas que me influenciam na escolha: o autor que eu já li e gosto do trabalho, o diretor que eu já conheço, a Cia teatral que já acompanho e acho muio boa, os atores...enfim, mas o que mais pesa na minha decisão é a indicação de algum amigo! A-do-ro quando alguém chega e diz: - Você tem que assistir àquela peça! É fantástica!!!...rs...e eu vou correndo! Claro que o agrado não é 100% garantido, porque cada obra tem a sua singularidade e nos toca das formas mais variadas possíveis e atingem lugares dentro da gente que muitas vezes nem podíamos imaginar. Ou também  simplesmente não nos acrescenta nada. É como dizemos: a obra só se dá por completa quando entra o espectador. E eu sempre penso que essa troca não é certeira, porque cada um que senta na platéia traz consigo toda uma bagagem emocional, cultural, de relacionamento e extremamente pessoal, que vai influenciar diretamente na leitura que ela fará do que está vendo. Por isso, mesmo sendo indicado por pessoas queridas, você só saberá se gosta ou não se "pagar pra ver". 
    E como eu normalmente me influencio por opiniões de pessoas próximas, fui nas indicações de dois amigos e não me arrependi nem um pouco!

    Uma das peças que assisti é a da foto aí de cima, "Luis Antonio - Gabriela", que está em cartaz na Funarte até o próximo domingo, se não me engano. A história é linda! Além de contar com uma direção impecável, recursos cênicos muito bem utilizados, atores ótimos e muita poesia, que eu adoro. É uma história real da vida de Luis Antonio, que era irmão do diretor do espetáculo (Nelson Baskerville) e que a partir de um determinado momento de sua vida deixa de ser Luis Antonio para ser Gabriela. A trajetória de vida do personagem é contada desde o seu "nascimento" até sua morte, do ponto de vista de vários personagens e abordando a questão das relações. É aquele tipo de peça pra se emocionar, sabe?! Realmente muito boa!!!
Parece que eles vão fazer uma temporada no Sesc depois, mas aqui http://www.funarte.gov.br/evento/luis-antonio-gabriela-8/ tem as informações desse momento. 

    Outra peça que assisti também e que gostei muito foi "A Brava", da Brava Cia no Sesc Santo André. Era única apresentação desse espetáculo mas fica como indicação as peças na Companhia que são muito boas. Eles têm como estética do grupo o teatro de rua que é uma linguagem que eu gosto muito e me interesso bastante também. E achei, nessa peça que assisti deles, que eles articulam muito bem essa linguagem! Gostei muito! Esse é o blog da Cia http://blogdabrava.blogspot.com/ que tem a programação atualizada e pode ser que aconteça de novo essa peça que assisti que conta de uma forma muito clara, divertida e reflexiva a história de Joana D'arc. Vale a pena ficar de olho! Mas quem estiver afim de ver alguma outra peça deles eles ainda se apresentarão no Sesc Sto André com o projeto RUA (EN)CENA, que trouxe a cada final de semana um espetáculo diferente dentro do repertório da Cia. Bem legal! Esse final de semana não tem, mas dia 26/02 tem o novo trabalho deles que homenageia o TUOV (Teatro Popular União e Olho Vivo) que é um grupo de teatro de rua bem tradicional aqui de São Paulo e que eu tenho uma enorme admiração. Então estou bem feliz por poder ver um trabalho de uma cia boa falando de um grupo bom. Só pode dar em boa coisa!!! 

Vamos?!

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

{eu}mais{eu}éiguala{desabafo}!

Não consigo sair do lugar.
Olho em volta e sei o que tenho que fazer, sei para onde quero e devo ir. Mas não vou. Me falta estímulo, e não sei onde encontrá-lo.

A cabeça borbulha de ideias.
Sinto-me sozinha.
Tenho vontade de comer um chocolate e encontrar um grande amor. Mas não posso...
Estou buscando o gesto sincero, e já disse isso por aqui. Percebo que as relações estão cada vez mais baseadas em interesses, no quanto o outro é útil pra mim, e não importante. Isso é constante. Não quero isso. Alguém quer?!

Meu quarto está bagunçado, o sol está tímido, e minha lista de coisas a fazer só cresce. Como alguma coisa, assisto televisão, escrevo isso aqui que nem sei o que quer dizer...de alguma maneira me saboto. Mais uma vez me saboto. Canso. Não quero ser útil onde deveria ser importante, e nem importante onde só preciso ser útil.  Mas abandonar o ser humano seria algo que doeria mais. Gosto das relações, mesmo sendo, em sua maioria, um tanto quanto tortas...

Penso. Penso seriamente se posso fazer algo, e, contradizendo o que disse a pouco, eu posso sim comer um chocolate. Só!

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

fragmentos disso que chamamos de {minha}vida

"Meio dia
um dia e meio,
meio dia, meio noite
metade deste poema
não sai na fotografia,
metade, metade foi-se..."
leminski







último final de semana - Araçoiaba da Serra  

*juro que eu estava lá, mas atrás das lentes!;)

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Adoro ver histórias dos outros. Assistir. Como se fosse uma novela, ou filme romântico...e imaginar que a vida pode ser linda, leve...que ainda podem existir grandes histórias de amor.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

VERDADE escapa, mentira RÁPIDO

verdade nua e crua
escapa pelas esquinas
corre em cruzamentos
atravessa a rua

será que dói mais
uma mentira sincera
ou uma verdade fugaz?