Olhos azuis
Que ainda não posso chamar de meus
Seria pretensão demais
Achar que um dia nos seremos?
Atravessa meu ser olhar-te fundo
No encontro onde dois se fundem
Sem se reconhecerem sós
Sem que a dualidade pareça existir
A lua testemunha nosso ato quase impensado
Quase escondido
Quase silencioso
Onde os olhares é que gritam alto a nossa aparente promiscuidade
O certo e errado ficam em segundo plano
No momento do abraço dado só para conter o frio
A sensação de explosão do grito contido
Da vontade estancada
Libertando-se como um leão faminto
E nos devoramos com o desejo brusco e suave
Das mãos, dos gestos, dos cheiros, dos olhares azuis
De quem sabe o que é se jogar ao céu com vontade madura
25/07
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
terça-feira, 13 de agosto de 2013
Nunca consigo explicar, nem sequer entender o que estamos fazendo aqui. Já me conformei em ter que viver até o fim dos meus dias sem responder a maioria dos meus conflitos existenciais. Então, vou me apegando à vida na esperança de que seja tudo menos estranho, de que eu consiga me sentir ao menos confortável nessa maluquice que é viver...
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
sexta-feira, 2 de agosto de 2013
Entre versos...
Verso estancado
Impreciso
Calado
Nas entrelinhas das sub-linhas
Desabrocha a poesia
Troca sincera sem hesitação
Tarde fria do mesmo inverno
O de sempre
Não fosse esse verso atravessado
E seria só mais um dia de inverno
Muitas palavras
Canções de corações imprecisos
Nada claro
Tudo sincero
Avessos, contratempos, marias, valsas, rosas, amantes, memória...eu...você...
nós não se faz(em) necessário(s)...
Onde chegar?
Onde chegar com essa dissonância?
É preciso mesmo querer chegar?
Na intensidade do olhar, estar já me basta...
(25/julho/2013)
Impreciso
Calado
Nas entrelinhas das sub-linhas
Desabrocha a poesia
Troca sincera sem hesitação
Tarde fria do mesmo inverno
O de sempre
Não fosse esse verso atravessado
E seria só mais um dia de inverno
Muitas palavras
Canções de corações imprecisos
Nada claro
Tudo sincero
Avessos, contratempos, marias, valsas, rosas, amantes, memória...eu...você...
nós não se faz(em) necessário(s)...
Onde chegar?
Onde chegar com essa dissonância?
É preciso mesmo querer chegar?
Na intensidade do olhar, estar já me basta...
(25/julho/2013)
Assinar:
Postagens (Atom)